Dia 7/10/10
Acordamos e fomos pra Stazione Centrale de Milano. Estávamos numa boa, fazendo hora porque, afinal, nosso trem só sairia ao meio-dia. Foi quando tivemos uma surpresa: na verdade, meio-dia era o horário que deveriamos chegar em Riomaggiore!!! Corremos muito mas era tarde, o trem já tinha saído. Lição número 1: os trens são, na maioria das vezes, pontuais.
Fomos com aquela cara na bilheteria dizer que tinhamos perdido o trem. Trocamos a passagem por uma outra que seria logo depois sem custo adicional (na verdade, a primeira passagem era até mais cara mas eles não devolveram o dinheiro).
Fomos para Riomaggiore de trem regionale. Outra coisa importante que eu já sabia era que voce sempre tem que validar seu ticket numa caixa amarela. Elas estão em todos os locais, fácil de ver. Só não pode esquecer pois os fiscais passam mesmo. Ah, e o lance de primeira e segunda classe: a diferença é que as poltronas são um pouco mais largas mas não reclinam em nenhuma das classes. E está escrito por fora do vagao 1 ou 2 (eu nem tinha reparado mas ok).
Chegando lá, achamos bem fácil o Hostel Mar-Mar pois ele é logo na entrada da vila (ou melhor, morro; só tem ladeiras e escadas). As coisas lá são caras (pagamos barato, EUR 22,00 o hostel mas era um apt com 10 pessoas com 2 banheiros e cozinha - a sorte foi que tinha um quarto de 2 em que nós fomos premiadas para ficar). A vantagem era poder cozinhar uma pasta à noite com molho pesto fresco e tomar vinho, sem gastar muito.
Uma notícia: Cinque Terre não fica na Itália. Digo isso porque só ouvia inglês e alemão, só um ou outro velhinho local falava italiano. Riomaggiore é linda, tem uma praia de pedras e um monte de casinhas coloridas. Ficamos por lá mesmo, apreciando a beleza local.
Dia 8/10/10
Acordamos às 7 para fazer a caminhada. O sentiero Azzurro (ou número 2) na verdade está sinalizado como vermelho mas ok.
Saímos de Riomaggiore e fomos para Manarola pela Via dell'Amore (praticamente uma passarela cheia de cadeados na grade de namorados apaixonados).
De Manarola a Corniglia, o Sentiero Azurro estava fechado; mesmo assim, fomos até onde dava e tivemos uma linda vista de Manarola, além de ver a Chiesa de San Lorenzo. Pegamos o trem depois de tentar achar a outra trilha e nao conseguir (mais longa).
Em Corniglia, é preciso subir muuuuitas escadas para ir da estação até a cidade (a menor de todas mas bem bonitinha).
Demos uma volta, fomos a Chiesa di San Pietro e a Terraza Panoramica di Santa Maria e rumamos à Vernazza. Dessa vez, deu pra cansar. O que me animava era ver que tinham casais com cachorro, casais de idosos, até casais com filhos de colo fazendo a trilha. Ou seja, desistir pegaria muuuito mal.
Vernazza não é tão pequena e é bem mais plana.
No final, se eu voltar à Cinque Terre, acho que escolherei ela para ficar. A praça perto da Chiesa di Santa Magherita é linda, tem muitos gelatti e focaccias, ótimo. Foi a primeira vez que coloquei meu pé no Mar Mediterrâneo: GELADO!!!
Saímos de lá e rumamos ao último percurso rumo à Monterroso. Outra vez, foi cansativo.
Na chegada, fomos à praia (na verdade, a única praia grande da Cinque Terre). A vila é uma cidade, bem mais preparada e movimentada. Mas não tem o charme das demais. Voltamos de trem para Riomaggiore e novamente jantamos spagghetti ao pesto. Hummm...
Nenhum comentário:
Postar um comentário