sábado, 30 de outubro de 2010

Dia do retorno...

28/10/10
Acordei, dei uma volta em Ferrara, comprei umas comidinhas para levar, aquele misto de tristeza por ir embora e felicidade por estar cansada e com saudades das pessoas. A Locanda Borgonuovo ficou em EUR45,00/dia (considerando que uma dia ficamos num quarto de hotel e no outro num pequeno apt só para nós com cozinha, sala, quarto e banheiro no centro da cidade achei bem razoável; fora o café da manhã feito pela Adele, a dona/administradora do local, uma senhorinha muito fofa).
Recomendo Ferrara como ponto de apoio e como cidade a ser visitada, apesar de achar que a cidade em si não deseja se tornar turística.
Trem: foram 50 minutos de Ferrara a Bologna, 3:30h de Bologna a Milano (de Frecciabianca porque de Frecciarossa era mais caro) e mais 40 minutos de Milano Centrale a Malpensa de trem (EUR12,00 mas mais rápido que o ônibus).
Avião: 50 minutos para Zurich e 11hs para SP, com direito a bebê chorando e cachorro latindo no vôo.

Bom, é isso. Valeu muito a pena mas é duro esperar mais um ano pela próxima...

Rovigo - Padova

27/10/10
Fui de manhã à comuni de Rovigo, cidade na qual meu bisavô nasceu (ou eu achava que tinha nascido) para buscar uns documentos e tentar dar entrada no passaporte. Primeiro fui na ..., que me disse para ir para outro local, que me comunicou que, na verdade, meu bisavó era de uma outra comuni que pertence a província de Rovigo. Até consegui o endereço desse tal lugar em Ceneselli mas seria impossível ir hoje. E amanhã irei para Milano embarcar à noite. Portanto, vou ter que mandar uma carta para lá para tentar, já que email nem pensar nessa parrochia.
Na hora do almoço fomos para Padova com o mesmo bilhete (quando vc compra um biglietto para um trem regionale, você tem 6hs a partir da validação para usar o trecho que vc comprou; assim, se as duas cidades estiverem no mesmo trecho, é só comprar um bilhete direto para a segunda cidade e vc pode descer no caminho sem problemas). A estação também é longe do centro mas não tanto quanto a de Verona. Fomos para a Capella degli Scrovegni para reservar para a tarde. Mas não faça isso, tem que reservar antes (a menos que se vá num dia de semana durante a baixa temporada, como eu). E vale muuuito a pena. Na verdade, o biglietto é para 3 museus (a Pinacoteca é bem legal, os outros não tive tempo de ir: Musei Civici e Palazzo Zuckermann) além da Capella, que não é tão famosa mas foi uma precursora da Sistina pintada pelo Giotto. A Basilica di San Antonio também é impressionante (com a tumba dele) pelo tamanho e pela religiosidade que há nela, mais até que no Vaticano, eu achei. A Duomo estava fechada porque era hora do almoço (não entrei). Fomos na Pinacoteca e depois na Capella e voltamos a Ferrara para comer a maior pizza da minha vida! Sério, era gigantesca, vou colocar uma foto pra provar:

E uma delícia! Mas claro que não comi 1/3 da pizza, seria demais. Depois, mais baladinha, muito boa.

Venezia

26/10/10
O tempo estava meia boca. Nada de sol mas também sem chuva. E o frio tinha aumentado. Fomos a Venezia (tem que descer na estação Santa Lucia, a terminal) e lá compramos o bilhetto do vaporetto por 12hs (EUR16,00). Tem várias linhas de vaporetto, um pouco confuso mas ok.

Fomos à Piazza di San Marco, que estava parcialmente alagada pela chuva de ontem. A Basilica di San Marco é linda, com mosaicos em todo o teto e muuuuito ouro. Não pode tirar foto mas todo mundo tira (e lá os guardas não ficam brigando; aí que a galera tira mesmo). A Palla D´Oro é um mural com muitas pedras preciosas e muito ouro que fica atrás do altar principal (EUR2,00). Para subir no mezanino também paga mas nem fui porque a vista para a praça estava muito prejudicada pelo mau tempo. O Palazzo Ducale abriga um museu (não entrei) e a Ponte dos Suspiros estava rodeada de propaganda (sim, na verdade a praça também estava, uma da Guess e uma da Trussardi, gigantes, um absurdo).
Depois de comer um sanduíche fomos para Murano. Muito legal ver como eles fazem os vidros. Tudo de murano é bem carinho, além do medo de você comprar e quebrar. Agora sei que, se você ganha alguma coisa de murano de outra pessoa, é um grande presente, nem que de tamanho seja pequeno, hahaha. Íamos para Burano mas iríamos nos atrasar para mais um jantar com meu primo e sua namorada (que tinha emprestado a casa para nós nos 3 dias em que ela não estaria lá). Assim, demos mais uma voltinha, mais algumas comprinhas e voltamos.
Dessa vez fomos a um local especializado em primi piati, meio afastado de Ferrara. Pedimos 4 tipos de massa e dividimos entre nós quatro. Uma delícia. Ao voltar para Ferrara, fomos num bar e depois na casa de um amigo do Luca meio doido e apaixonado por Caetano Veloso. Foi engraçado. Mais um dia de poucas horas de sono...

Verona

25/10/10
De manhã estava só garoando. Tomamos café da manhã na esquina da nossa rua e resolvemos ir para Verona. O problema: o dia todo choveu, forte, além do vento e frio. Sim, hoje foi um típico dia de outono.
A estação de trem (Verona Porta Nuova) é meio longe das atrações, fomos a pé e molhamos o pé logo de cara. Acabamos comprando o Verona card (EUR16,00, dá direito às principais atrações e transporte, vale a pena). Mas descobrimos quando chegamos no Castelvecchio que quase tudo em Verona de segunda-feira só abre após às 13hs!! NÃO VÁ A VERONA DE SEGUNDA!!!
Bom, já que não poderíamos entrar no museu do Castelo resolvemos procurar a Basilica di San Zeno Maggiore, que estava fora do nosso mapa do guia e não sabíamos chegar direito (tudo isso pra economizar os EUR2,00 que eles queriam cobrar pelo mapa da cidade). Nos perdemos um pouco mas achamos. Igreja bonita, com belas obras (pinturas e uma porta de bronze). Fomos almoçar para passar o tempo. Comi uma pasta com spinaci, naci e gorgonzola, uma delícia.
Fomos, então, debaixo da chuva, de novo para o Museu do Castelo. Interessante, principalmente pelas armaduras, lanças e espadas no final. Depois fomos ao Anfiteatro (que é de mármore rosado), a Casa da Giulieta (nada de mais por dentro, na porta tem uma estátua dela na qual vc deve colocar a mão no seio direito para dar sorte no amor, hahaha, cada uma, não sei quem inventa essas coisas para tirar sarro dos turistas), a Torre (que no final nem subimos pois estava um tempo horroroso) e a Duomo de Verona.
Na volta, como se não bastasse estar molhada, com frio e cansada, além de ter hora marcada para um jantar na casa dos meus tios, pegamos o mesmo trem da ida para Poggio rusco (hã??? Isso mesmo, uma cidade nada a ver) para trocar de trem lá e ir para Ferrara. Qual não a surpresa ao chegar lá às 19:00 (com um ritardo = atraso do primeiro trem) e descobrir que não haveria mais trens de lá para Ferrara!!! Estávamos presas em Poggio rusco! Fomos dentro da estação (minúscula) para ver como poderíamos descobrir outro modo dechegar em Ferrara e a tempo (o jantar era às 21hs) e não tinha ninguém!!! No desespero, vimos um trem para Bologna que estava partindo e entramos. Pelo menos seria uma cidade de verdade. Mas com isso iríamos nos atrasar muito! Fora o medo de passar o guardinha do trem e nos dar uma multa por estar num trem que não iria para Ferrara! Que desespero. No final, chegamos em Bologna, pegamos um intercity para Ferrara (caro mas rápido) e chegamos em cima da hora. O meu primo nos pegou na estação, passamos em casa só para trocar a calça, meia e sapato e irmos para o jantar típico italiano:
Primi piati: risotto di funghi porcini
Secondo piati: joelho de boi (não lembro o nome em italiano, mas estava ótimo), saltimboca e pollo enrolados com recheio de rúcula e patatine
Sobremesa: pudim de castanha e uva italia
Depois um café e um licorzinho de ervas típico
A mãe e o pai do Luca não falavam inglês então foi muito engraçado. Voltamos para casa às 4 da manhã.

LIÇÃO DO DIA: Nunca vá de uma cidade pequena para outra pequena para fazer baldeação e ir para uma terceira. Fria total. Você pode ficar presa no meio do nada, como eu.

Ferrara

24/10/10
Acordamos tarde pela primeira vez, fomos almoçar direto e comemos... Mc Donalds. Mas dessa vez comi mais um sanduba local Mc Pecorino (EUR6,90 o número; consiste em carne com queijo pecorino, rúcula, tomate e maionese; ah, uma coisa importante: aqui o catchup é à parte e custa EUR0,20 e eu sempre esqueço de pedir!).
Como estava chovendo e o Luca dorminhoco não acordou a tempo de nos levar para Padova, fomos explorar um pouco mais o local. Fomos ao Palazzo dei Diamanti, Palazzo Schifanoia (com alguns afrescos, legal) e voltamos para “casa” (sim, porque aqui temos uma casa só para nós! Super legal, com cozinha, sala, quarto e banheiro) para tomar vinho e comer (o que mais?) pois está muito frio hoje (uns 8 graus).

Costa Amalfitana - Ferrara

23/10/10
Acordamos às 7hs, tomamos café, fomos à Estação de Sant’Agnello da Circumvesuviana, pegamos o trem para Napoli (40 minutos), depois pegamos o trem Frecciarossa para Bologna (com parada em Roma e Firenze) às 9:50 e chegamos em Bologna às 13:35, mais ou menos. Pegamos dessa vez um regionale para Ferrara (cidade não turística mas que vou ficar hospedada por 5 dias como ponto de referência para ir à Padova, Verona e Venezia por eu ter um primo distante lá), que durou mais 30 minutos. E nesse trajeto aconteceu um quase milagre: um italiano ajudou a gente a colocar as malas no bagageiro de cima. Sim, porque aqui é cada um por si, mesmo que eles vejam a gente na maior dificuldade para carregar as malas ninguém se mexe.
Ferrara é parecida com Siena, apesar de não estar na Toscana e sim na Emilia-Romagna. As ruas são estreitas no centro, tudo de tijolinho exposto, a Duomo é de mármore rosa e branco. O Castello Estense é o único que ainda tem pontes elevadiças, água ao seu redor, canhão e até balas. Fora o showzinho que a gente presenciou, de música e dança com bandeiras de umas pessoas vestidas como súditos, já que em Ferrara, como em Siena, há o Palio em maio, uma corrida de cavalos (eles estavam treinado).
Foi muito bom estar como uma local, já que aqui quase todos falam só italiano. Fomos jantar numa Osteria muito boa, comemos comidas típicas (Capellati di zucca com burro e salvia e Salamina com um purê, além de panacota com fruta di Bosco e vino), depois fomos a um bar tomar um Spritz (mistura de Aperol com soda e proseco) e emendamos numa baladinha! Sim, a primeira balada italiana. Renfe. Qual não foi a minha surpresa quando começou a tocar funk, queria morrer! Voltamos às 4 da mattina,com o Luca, de carro (que maravilha!).

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Capri

Dia 22/10/10
Tudo bem que acordei cedo hoje após uma noite mal dormida (mais uma, não sei porque isso acontece) e, pra não acordar minha companheiras de quarto, fiz tudo no escuro. Mas cometi um erro imperdoável hoje. E só me dei conta após 30 minutos de caminhada do hostel até a Marina Piccola de Sorrento: eu tinha deixado o locker destrancado com passaporte, dinheiro, HD externo... Calma, nada aconteceu, estava tudo lá onde eu tinha deixado. Mas estressei o dia todo.
Fui pra Capri. Transporte para lá EUR14,00 cada trecho. Chegando em Capri, funiculare (tipo um trenzinho) para cima. Chegando na cidade, fomos à Villa Jovis (EUR2,00), nada de mais, foi o local de moradia de Tiberio. Vista bonita mas nada especial. E é muuuuito longe, várias subidas bizarras. Depois fomos ao Arco Naturale (uma pedra enorme furada no meio), essa sim, linda, e depois à trilha dos Faragliones e Grotta Marmoratta (não é famosa), trilha pesada, me disseram que sáo 800(!!!) degraus entre ida e volta. Mas a vista é impagável.
Chegamos mortas em Capri, pegamos um ônibus para Anacapri e, após comer um sanduíche, fomos na seggiovia para Monte Solaro (um teleférico bem legal).
Tinha o farol também para ver mas seria mais uma ida e volta de ônibus e eu estava estressada com o lance do armário.
Ah, e a Grotta Azurra estava fechada por estar com o mar meio revolto. Vi fotos e deve ser animal... Fica pra próxima.
À noite, mais um jantar com old Christine, cada vez mais nossa amiga (na verdade, descobrimos a idade dela: 71 ANOS!!!!)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Amalfi e Positano

Dia 21/10/10
Hoje foi um dia muito especial por vários motivos. Compramos um biglietto giornaleiro (pode pegar trem e ônibus a vontade o dia todo por EUR7,20) e fomos para Amalfi. O ônibus passava na frente da estação de trem e nos levou a uma experiência única: sensaçao de morte a cada segundo. De um lado, um penhasco enorme. Do outro, uma estrada de pista única, ida e volta, apertada para carros (imagina para ônibus!). Toda hora o motorista businava para que quem estivesse vindo parasse ou a a gente nao passaria. Vira e mexe tinham que dar ré. E, ao mesmo tempo, uma paisagem deslumbrante ao redor. No início, não sabia como ficaria o dia. Mas, quando chegamos a Amalfi, abriu o maior sol e o dia foi perfeito. Demos uma volta, fomos à Duomo de Amalfi, fizemos umas comprinhas (hoje saquei dinheiro do VTM; tudo certo). Almoçamos num lugar ótimo, a Ana queria frutos do mar e eu comi um básico spaghetti alla carbonara maravilhoso. Fomos, então, para Positano. Incrível, lindo, o mar mais azul que já vi na vida numa montanha cheia de casas incrustadas (casas? não, hotéis, mansões, tudo que quiser; e tudo caro). Adorei muito o lugar. Fiquei admirando, olhando, olhando mais um pouco, tirando umas 100 fotos. É realmente um lugar imperdível. A Grotta Smeraldo estava fechada, nem fomos.
Voltamos com a visão do pôr do sol entre os penhascos...
Os ônibus entre Amalfi e Positano e Positano e Sorrento são bem frequentes, tranquilo de se locomover.

Pompei Scavi e Herculaneum

Dia 20/10/10
Café da manha bom no albergue, tempo indeciso (choveu, fez sol, frio e calor, tudo junto). Fomos de Circumvesuviana para Pompei. Ingresso combinado para as duas escavações EUR20,00 mais EUR6,50 do audioguia com mapa.
Pompei é enorme. Tem vários locais em ruínas (na verdade, antes do Vesúvio derrubar fuligem, fumaça toxica e pó de pedra - não foi lava que matou as pessoas!), que já estavam castigados por um terremoto que ocorreu 7 anos antes.
Muitos locais estavam fechados e muitos afrescos, mosaicos e estátuas foram levados para o Museu Arqueológico de Napoli, o que me deixou um pouco irritada. Tem um ou outro afresco da época e os corpos que vemos não são corpos de verdade petrificados, são os espaços deixados pelos corpos que eles preenchem com um tipo de gesso para formar o corpo na posição em que estavam quando morreram (ok, tem uns com esqueleto e tudo). Penamos para ver quase tudo (chegamos umas 9hs e saimos às 14hs).
Pegamos um sandubão, fomos pro trem, chegando na hora exata em que ele partia. Fomos para Ercolano Scavi e entramos em Herculeneum (só descer a rua principal, sem erro). é beeem menor, tem umas coisas legais e diferentes (essa cidade sim, foi soterrada por 17 metros de lava, por estar mais próxima do Vesúvio), como madeira carbonizada, até um barco inteiro carbonizado . Vimos tudo em 2,5 horas.
À noite, sem forças de ir pra Sorrento, jantamos no próprio albergue. Surpresa boa: CARNE com patatas por EUR8!!!! Comi um bifão pela primeira vez na Itália.
OBS: No meu quarto de 6 só tem 4 pessoas: eu, Ana, uma senhora de uns 65 anos australiana chamada Christine e uma outra mulher que não fala muito com a gente e tb é australiana.

Roma-Napoli-Sorrento

Deixamos Roma cedo e fomos de trem regionale, por ser mais barato e somente um pouco mais demorado, para ir para Napoli. Chegando la, estava garoando. Ir para Sorrento seria dia perdido. Resolvemos dar uma volta.
Napoli e feia, suja, bagunçada. Fomos até a Duomo, igreja do santo padroeiro da cidade, San Genaro. Segundo o guia, ele protege Napoli contra o Vesuvio pois nunca foi atingida. Há tb uma história de que nesta igreja tem um pouco de sangue coagulado do santo, que se liquifaz 2 vezes por ano, além dos ossos do mesmo. A Italia tem varias histórias mórbidas... A igreja é normal, nada de mais.
Saimos de lá e fomos para a pizzaria Da Michele, a pizzaria que a mulher do "Comer, Rezar, Amar" disse ser maravilhosa. E é mesmo. Massa fina mas meio puxa puxa, muito molho de tomate do Vesúvio e um pouco de queijo e 2 folhas de mangericão numa pizza maior que um prato grande. Ah, só tinha esse sabor, margheritta, e marinara, que era como orégano e alho.
A essa altura, a chuva tinha parado e resolvemos ir para Sorrento. Na verdade, para Sant'Agnello, uma parada antes de Sorrento, que é onde o hostel Seven fica. Foram 33 paradas de trem (que parece um metrô, apertado e sem lugar para bagagem) da Circumvesuviana até lá. Dormi sentada no chão do corredor, hahaha.
O albergue é lindo, novo, arrumado, quartos grandes, sem cozinha, internet sem limite, toalha EUR2,00, limpo, tem um bar/restaurante barato dentro. Sant'Agnello tb é uma boa pedida pois é menor, mais barata e mais tranquilo que Sorrento, que conheci na hora do jantar. A pé deu uns 20 minutos, linha reta.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Roma

Dia 1 (14/10/10)
Impressionante!!! Fui de Firenze a Roma de Frecciarossa em menos de 2 horas. E nem deu medo da velocidade, hahaha.
Chegando na Stazione Termini, descobri que o Hostel Alessandro Palace fica bem perto, o que é uma grande vantagem. Mas, comparando com o de Firenze, apesar de mais barato (EUR 25,00/dia), é beeeeem piorzinho. O quarto também tem 8 pessoas mas é muito menor, estava meio bagunçado, com várias toalhas de pessoas que já tinham ido embora (ah, tem que pagar EUR2,00 por elas).
Iniciamos a mega visita às igrejas da cidade à pé:
- Basilica Sacro Cuore (na esquina da minha rua, nem é famosa mas eu adorei)
- Basilica di Santa Maria Maggiore
- Basilica di San Pietro in Vincoli (da qual fomos expulsas logo após vermos o Moisés de Michelangelo pois aqui em Roma as igrejas são de graça mas fecham para a hora do almoço)
- Arco di Constantino
- Colosseo por fora
- Basilica di San Giovanni in Laterano
- Circo Massimo (que, na verdade, é um terrão, não tem nem ruínas lá, hahaha)
- Chiesa (qual a diferença entre Chiesa e Basilica??? Não sei) di Santa Maria in Cosmedin, onde tem a Bocca della Verità
- Pausa para o almoço porque ninguém é de ferro: típico prato italiano completo num pacotão de turista por EUR14,00)
- Basilica di Santa Maria in Trastevere
- Isola Tiberina
- Portico d´Ottavia e Teatro di Marcello (por acaso)
- Fontana delle Tartarughe
- Pizza Venezia com o monumento Vittorio Emanuelle II (enorme, todo de mármore) e
o Palazzo Venezia (ex-casa do Mussolini)
- Foro Romano e Palatino por fora
- Mercati Traiani por fora
- Campidoglio
De volta ao albergue, queria tomar banho e dormir mas um infeliz de um brasileiro que estava no quarto roncou a noite toda!!! Que raiva, essa pessoas que roncam deviam ser obrigadas a ficar num quarto só pra elas.

Dia 2 (15/10/10)
Acordei cedo, peguei o Roma Pass que eu tinha comprado ontem (EUR25,00 nos postos de informazione turistica) e fui de metrô para o Foro Romano e Palatino (de graça pois o Roma Pass dá direito a 2 atrações turísticas, sendo Colosseo + Foro + Palatino 1 só e transporte de graça por 3 dias). Chegando lá, só dava eu e uns outros que tinham madrugado. Peguei o audioguide e entrei. Não deu 1 hora que eu estava lá e percebi que o Roma Pass que eu tinha deixado no bolso da calça tinha sumido. Dei uma volta, nada. Pensei: “Ah, estou na Europa, o Roma Pass tem nome, uma alma boa vai achar e entregar na entrada” mas não foi o que aconteceu. Eu perdi o Roma Pass e com isso não poderia ir ao Colosseo depois porque eu tinha que sair do Foro e entrar no Colosseo. Que raiva!!!! Fora que o audioguia do Foro era bom mas o do Palatino era confuso, nunca sabia onde eu devia ir. Transtornada, fui devolver o audioguia ao final da peregrinação de quase 4hs pelas ruínas. Perguntei como quem não quer nada se alguma alma caridosa tinha achado meu Roma Pass. Não. Ou seja, eu precisava pagar de novo.
Fiquei com tanta raiva que resolvi pensar no assunto (comprar ou não outro Roma Pass??? Eu já estava na dúvida de quais atrações valeriam realmente a pena) e fazer uma peregrinação pela parte da cidade ainda não vista, o que seria de graça. Fui:
- Fontana di Trevi (de tarde e à noite, com ela iluminada, não sei qual é mais bela)
- Piazza Navonna com as duas fontes: Fontana dei Quattro Fiumi (linda!) e del Nettuno, além do gigante prédio da embaixada brasileira
- Campo de´Fiori (uma feira suja e fedida)
- Chiesa di Santa Maria Sopra Minerva com o elefantino de Bernini na frente e seu teto azul céu (essa é marcante; já as de ontem, esqueci qual é qual)
-Pantheon (lindo, suntuoso, gigante, está com a fachada em reforma, como muitas coisas em Roma)
- Piazza Spagna (subi os degraus e fui lá em cima; virei à E e fui numa sacada da Villa Borghese, uma vista linda!)
- Piazza del Popolo com a Chiesa di Santa Maria del Popolo
- Fontana del Tritone (suja, me perdi pra achar pq as ruas não tinham placas, nem vale a pena)
Como se não bastasse, resolvi voltar à pé pro albergue. Resumindo, foram mais de 12hs de caminhada. Punição por ter perdido o Roma Pass... No final, resolvi não comprar outro e não irei ao Mercati Traiani nem ao Musei Capitolini. Ok.

Dia 3 (16/10/10)
Hoje eu fui nas catacumbas di San Calisto e di San Sebastiano (EUR8,00 cada, com uma visita guiada, muito legal, quer dizer, interessante, porque dizer que um cemitério com mais de 6000 morto é legal é dose). Tirei foto do Quo Vadis e da flecha que matou São Sebastião. Fomos tb na Vila di Massenzio (EUR 3,00 para ver um local de corrida de bigas). Depois fomos na praça Cavaleiros de Malta, que dá pra ver a Basilica de São Pedro num buraco de fechadura. Bem próximo, há um parque (Parco di Sant´Alessio) que tb tem uma boa vista da Basilica ao fundo. Depois fomos de novo no Trastevere (bairro residencial e que tem váaarios restaurantes) mas hoje fizemos algo bem italiano: compramos focaccia, salame, queijo pecorino, alcachofras e vinho (uma garrafa de 500ml por 1,50!!) e fizemos um piquenique!!! Foi ótimo e tudo saiu EUR12,00, 6,00 para cada uma, muito barato para os parâmetros aqui.
Seguimos o Tevere até o Castel Sant´Angelo (vi só por fora) e fomos para o Vaticano. A basílica é gigante mas a praça estava coberta por um monte de cadeiras (parace que vai ser a beatificação de 4 santos, pelo menos foi o que me disseram aqui no albergue). Subimos ao domo da Basilica, vista linda mesmo com a super chuva que estava caindo na hora. Entramos na basilica, vimos a Pietà e todas as outras esculturas, que são muitas. No teto tem vários mosaicos lindos.
Viemos pro albergue e nossos amigos (casal de Taiwan e outro de Niterói), além do francês, foram embora. Chegaram 2 brasileiros, que estavam indo para o jogo de hoje: Roma x Genova. Ou seja, vamos para um Irish Pub que trasmite jogos para assistir a um jogo italiano!!!

Dia 4 (17/10/10)
Hoje perdemos a hora e acordarmos quase 9hs, primeira vez desde o inicio da viagem. Fomos para uma outra cidade chamada Ostia Antica. Uma cidade preservada com muitas ruinas e um anfiteatro lindo, alèm de uns mosaicos no chao (entrada EUR6,50 e 2,00 do mapa local).
Voltamos na hora do almoço e fui ao Coliseu, enorme, imponente, cheio de gente. Pra furar a fila gigante tem 2 maneiras: Roma Pass (o qual eu tinha perdido) ou querer um audioguide ou visita guiada. Por incrivel que pareça, o audioguide é mais caro. Fui de visita guiada em ingles. Adorei.
A rua da frente do Coliseu estava fechada para carros, o que fez a grande avenida virar um circo: pessoas dançando, um cara imitando o Michael Jackson, outros imigrantes ilegais tocando instrumentos tipicos...
Fui tb a ultima igreja famosa que faltava: Santa Maria in Aracoeli
Voltei pro albergue, tomei banho, coloquei uma roupa tipica italiana (vestido com meia calça verde e bota) e fomos do outro lado da rua comer A PIOR COMIDA COM O PIOR SERVIçO DE TODOS OS TEMPOS!!! Nos recusamos a pagar os 10%, que pela primeira vez foi colocado na conta. Agora a Aninha esta de mau humor porque a comida estava ruim e quer beber no bar do albergue, que é a maior balada!!! Jà que estou arrumada mesmo...

Dia 5 (18/10/10)
Acordei cedíssimo (na verdade, nem dormi direito com medo de perder à hora) pra ir no Musei Vaticani. Minha reserva era para às 8hs (EUR19,00; o horário nunca interessa muito, tipo ninguém perde o ingresso por estar atrasado, na verdade) e cheguei lá em ponto (metrô Ottaviano). A fila para quem não tinha reserva já estava grande. A minha fila, dos com prenotazione, estava média. Mas quando o museu abriu, só entrou os com reserva e os grupos e o resto ficou lá plantado na fila que só crescia.
Amei o museu. Todo mundo entra naquele desespero para ir direto na Capela Sistina. Já tinha lido que havia muito além. E é verdade. A parte inicial era sobre Egito, depois sobre os etruscos, muito legal. Como eu estava com o audioguia (EUR7,00), aproveitei demais. Depois veio as salas do Raffaello (lindas!), uma parte de mapas, uns tapetes enormes, de repente aparece o Pensador de Rodin e até um Van Gogh (nem sabia que tinha isso!). Finalmente, ela, a Capela Sistina, no finalzinho. Esplêndida, maior do que eu pensava em tamanho mas não em beleza. Fiquei ali uma meia hora, admirando. Problemas que me irritaram um pouco: a galera se espremendo (não pára de entrar gente e ninguém sai), tentando tirar foto (não pode!) e os guardinhas gritando “No photo!” e “ Silence, please” toda hora. Tem que abstrair. Michelangelo era um gênio.
Saí de lá e fui dar um role nas lojinhas para pesquisar preço das coisas. Não compre nada nas lojas do museu, é super inflacionado (eu mesma paguei EUR0,80 por cada cartão postal da Capela Sistina e lá fora era de EUR0,30 a 0,50; comprei vídeos por EUR10,00 a menos tb; os terços são bem mais baratos nas lojas externas).
Voltei para a fila para entrar na Basilica de San Pietro, fui nas tumbas dos papas (de graça). O túmulo do Papa João Paulo II é o mais pobrinho mas é de arrepiar, todo mundo chora. Entrei na igreja, tirei mais umas fotos da Pietà, cheguei mais perto do altar (hoje não tinha missa), olhei um pouco mais os mosaicos.
Agora estou no albergue, fui levar umas roupas pra lavar, baixei e organizei as fotos do dia... Amanhã cedo irei de trem regionale para Napoli (para economizar, já que a diferença de tempo não era tanta e o preço sim) e depois vou pegar o trem Circumvesuviana para Sorrento (não sem antes comer uma pizza de lá, bem típica).

OBS: Só para deixar a minha impressão final das coisas:
Albergue Alessandro Palace:
Quarto apertado para 8 pessoas, banheiro ruim, limpeza não é das melhores
Internet é só 30 minutos por dia de graça; toalha EUR2,00
A pizza que tem à noite dura 10 minutos (nem perdi meu tempo indo lá) mas o bar lá de baixo é animado
Localização é ok, perto da Termini, não achei perigoso (se vc desconsiderar os vários imigrantes ilegais da região)
Tem lavanderia e telefone barato perto
Roma:
Trânsito é ruim mas nada diferente de SP, se vc pisar na faixa de pedestres os carros param para vc passar, eles estacionam os carros de qq jeito, fila dupla, atravessado até.
As atrações são muuuuito legais mas mesmo agora no outuno estava tudo lotado, turista demais, fila, confusão, enfim...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Firenze

DIA 2 (12/10/10)
Inicialmente eu iria para San Gimignano hoje. Mas devido a causas externas (fila matinal do banheiro no albergue, impossibilitando-me de chegar na estaçao numa hora de saida de trem para Poggibonsi), desisti. Resolvi ficar em Firenze e conhecer outras atraçoes:
- Basilica di Santa Maria Novella: assim como a Basilica de Santa Croce e uma outra igreja menos famosa que se chama San Miniato al Monte, a fachada é de màrmore e o resto é de pedra por fora. Pra entrar, EUR3,50. Vale a pena. Tem duas pinturas famosas nela (e originais): Trinità de Masaccio e Crucifixo de Giotto.
- Basilica di San Lorenzo: a mais antiga da cidade, toda de pedra, voce nao dà nada pela fachada. Na verdade, o plano era ter uma entrada de màrmore como as outras pois essa igreja, como metade de Firenze, era dos Mèdice. Mas por algum problema nao chegou a ser concetizada. Pra entrar, mais EUR3,50. Por dentro, ela tem algumas coisas que me fizeram gostar dela: tumulo de Donatello e de alguns Mèdice (outros estao na Capella Mèdice, que eu nao entrei), alguns relevos nas paredes de pò de marmore feitas por Donatello (lindas), uma mega pintura em uma parede de Bronzino (pra mim, prerecia Michelangelo) e uma outra pintura do céu com estrelas e signos, bem legal. Fora que uma velhinha me abordou e disse que ela era guia turistica da igreja (de graça) mas que ela nao falava muito bem inglés. Ela deu umas explicaçoes bem interessantes e foi engraçado ela falando metade em inglés e metade em italiano.
- Domo da Duomo: apesar de ser a meio quarteirao do meu albergue, ainda nao tinha entrado. Peguei uma fila de 30 minutos para subir ao Domo, o que valeu os EUR8,00, as quatrocentas e tantas escadas e a espera. Primeiro voce ve por dentro a cupula, que é toda pintada, linda e maravilhosa. Depois voce sai e ve Firenze de cima. E depois voce chega mais perto ainda da cupula. Fora que depois que voce desce, entra na duomo de graça (OU SEJA, SE PRETENDER SUBIR NO DOMO, nao pague para entrar na igreja!!)
- Basilica di Santa Croce: onde vàarios artistas famosos estao enterrados, inclusive Michelangelo. Eles se aproveitam disso e cobram EUR 8,00 a entrada!!! Achei o fim e nem fui.
- Chiesa di San Miniato al Monte: do outro lado do Rio Arno, no alto. Bela vista do rio, igreja bonita e de graça
- Piazzale Michelangelo: pra fechar o dia com un gelatto, uma bela foto da Ponte Vechio e um por do sol nas montanhas da Toscana

DIA 3 (13/10/10)
Acordei cedo com uma menina de Cingapura que é muito folgada (acende as luzes e faz o maior barulho às 7hs como se ela fosse a dona do quarto). Então, fui ao Giardino Boboli (ao lado do Palazzo Piti), onde há o Museo degli Argento, o Museo del Costume e o delle Porcellane, além da Grotta del Buontalenti (na saída, uma gruta feita de estalagmites, bem legal). Dei uma volta por lá, voltei para a cidade, comi um panini e fui para a Accademia ver o Davi. Lindo, enorme, imponente. O resto do museu não tem nada de mais, exceto por umas outras esculturas não acabadas de Michelangelo.
Agora são quase 15hs, eu estou morta de cansada e amanhã irei para Roma cedo. Acho que preciso de uma soneca...
Acabei não dormindo mas também não fiz nada de mais.

Impressão:
Firenze: gostei muito, cidade média, dá pra fazer tudo a pé, tem várias opções de bate-volta perto e legal
A Uffizi é mais legal que a Accademia, achei ir à tarde nos museus um pouco cansativo (melhor ir logo cedo, com mais paciência); é essencial reservar para ambos
Tempo ideal para ficar em Firenze e poder aproveitar: três dias
Hostel Academy: muito bom, arrumado, novo, quarto grande, internet grátis, toalha tb, comida toda noite farta e com vinho, super bem localizado

Siena

Dia 11/10/10
Acordamos e fomos de trem para Siena. Linha regionale (EUR5,20), pinga pinga em vàrias cidade mas até que o tempo passa ràpido. Como estamos no outono, nada de flores nos campos da Toscana, somente alguns vinhedos. Chegando na estaçao de trem de Siena, pegamos um onibus para ir ao centro (uns 2km de subida). O tempo nao estava dos melhores, ao longo do dia chegou até a chover.
Fomos direto para a Piazza del Campo, onde tem a Fonte Gaia e um Museu (nao fui) com a Torre del Mangia, a mais alta de Siena. Pra subir custa EUR8,00 e sao muitos degraus de escada mas vale totalmente a pena, a vista é espetacular (adoro vistas panoramicas).
Tivemos sorte em dois aspectos:
- O chao da Cattedrale de Siena, que é todo em màrmore, com vàarios desenhos lindos e que ficam cobertos para nao estragar, estava exposto (fica 1 mes por ano)
- Estava tendo um combo de atraçoes: por EUR 10,00, era possivel ver a Catedralle, a Cripta, o Battistero di San Giovanni, Museo dell'Opera e Oratorio di San Bernardino. Com certeza nao teria ido em tudo isso se tivesse que pagar por cada um separadamente. De todos, a decepçao foi a cripta, nada de mais (sò algumas pinturas desbotadas). A surpresa ficou por conta do Museo, na qual havia estàtuas de Giovanni Pisano e pinturas fenomenais de Duccio di Buonintegna (nunca tinha ouvido falar dele mas ele simplesmente pintou a vida de Jesus inteira, quadro por quadro, perfeito, formando um painel gigante). Tudo isso estaria na Cattedrale mas foi tirado de là para melhor conservaçao (pràatica comum aqui).
Fomos também à Capella di Santa Catarina di Siena, Chiesa di San Domenico e Chiesa de San Francesco. Mas antes fizemos uma pausa para almoço (a segunda refeiçao de verdade que comemos): um risoto de abòbora gialla (amarela) com bisteca com cipole agridolce, hummm, muito bom. Fora o vinho para acompanhar.
No final, desistimos de ir à San Gimignano pelo tempo ruim, pela grande quantidade de coisas para fazer em Siena (saimos de là umas 16:30-17hs) e por ser meio dificil de se chegar là (precisa descer do trem em Poggibonsi e pegar um trem para San Gimignano). Mas valeu.
Na chegada, mais um jantar na faixa no albergue, além de um showzinho na praça da Duomo (uma banda de musicas italianas com umas pessoas dançando, um festival que està rolando aqui em Firenze).

domingo, 10 de outubro de 2010

Firenze

DIA 1 (10/10/10)
Acordei às 8hs, tomei uma buona primocolazione do albergue (estou amando que ficarei aqui 5 noites) e comecei a caminhada (hoje sem minha amiga pois ela jà conhece a cidade):
-Duomo Santa Maria del Fiore (estava fechada pois hoje é domingo, vou entrar outro dia) com Battistero e Campanile (que nao parava de tocar, por sinal)
- Chiesa de Santa Maria Maggiore (simplesinha por fora, bonitinha por dentro)
- Piazza della Republica (com seu carrossel)
- Orsanmichele (linda por fora, levei bronca ao tirar foto mesmo sem flash dentro dela; nunca sei quando pode e quando nao pode)
- Mercato Nuovo (25 de março cara -barraquinhas com bolsas de couro e lenços caros)
- Piazza della Signoria: Loggia dei Lansi, Palazzo Vechio (EUR6,00, é uma coisa louca, pinturas pra todos os lados, em todos os espaços vazios; era a casa dos Médice), Uffizi (tinha feito a reserva mas mesmo assim vc pega fila para pegar o ingresso - portao 3, fila para entrar - portao 1, um saco); tem um monte de obras famosas (as mais legais foram a Primavera e o Nascimento de Venus de Botticcelli; a Medusa de Caravaggio) mas é cansativo, chega uma hora que vc quer sentar comer e a lanchonete, que é numa sacada, é carissima!!! Mas comi mesmo assim porque estava morta).
- Ponte Vecchio
- Palazzo Piti (sò vi por fora)
- Ruas de compras (vàrias) pq eu PRECISAVA COMPRAR UMA MALA barata de rodinha. E achei uma pechincha!!! Dor nas costas nunca mais!!!!
Opa, a comida do albergue està pronta, vou comer.
Ciao!!

Loucura: Pisa e Lucca em um dia

Dia 9/10
Acordamos, pegamos um trem de Riomaggiore pra Pisa e chegamos là com mala nas costas. Primeiro problema: a estaçao é longe da Piazza dei Miracoli. Fomos andando até là, quase morri de dor e de calor (o tempo qui està assim: frio de manha e à noite - uns 18 graus - e depois um calorzinho de leve).
Tudo é lindo: a Torre, a Duomo, o Batisterio...
Subi na Torre (vale os EUR 17,00 mas a fila era a mesma para quem tinha e quem nao tinha reserva; a unica diferença era que quem nao tinha reserva teria que esperar uma hora até a proxima vaga), a vista é maravilhosa. Entrei na Duomo, EUR 2,00, achei que vale tambéem. Ah, se ficarem com fome, pode ir no Bar da Duomo na esquina à D olhando pra entrada da Torre, que tem uns sanduiches baratos e òtimos. Voltamos para a Estaçao de taxi (mercedes benz - EUR10,00 = caro pois demora 3 minutos).
Fomos para Lucca, de novo com a mala, de novo o armàrio para deixar a mala que era na central de informaçao turistica da cidade era longe. Alugamos uma bike (EUR5,00 por 4 hs), demos um rolezinho e fomos a alguns pontos turisticos: Chiesa di San Martino, di San Frediano e Battistero di San Giovanni.
Voltamos para a estaçao à pé pois nao descobrimos um onibus que fosse para là, o trem atrasou, chegamos em Firenze às 22:00, mortas e com o corpo todo doendo.
Pelo menos o albergue é lindo, bem localizado, com um quarto arrumado (apesar de ter 8 pessoas)...

OBS: Desculpa os erros de acento mas esse teclado italiano é diferente

Cinque Terre

Dia 7/10/10
Acordamos e fomos pra Stazione Centrale de Milano. Estávamos numa boa, fazendo hora porque, afinal, nosso trem só sairia ao meio-dia. Foi quando tivemos uma surpresa: na verdade, meio-dia era o horário que deveriamos chegar em Riomaggiore!!! Corremos muito mas era tarde, o trem já tinha saído. Lição número 1: os trens são, na maioria das vezes, pontuais.
Fomos com aquela cara na bilheteria dizer que tinhamos perdido o trem. Trocamos a passagem por uma outra que seria logo depois sem custo adicional (na verdade, a primeira passagem era até mais cara mas eles não devolveram o dinheiro).
Fomos para Riomaggiore de trem regionale. Outra coisa importante que eu já sabia era que voce sempre tem que validar seu ticket numa caixa amarela. Elas estão em todos os locais, fácil de ver. Só não pode esquecer pois os fiscais passam mesmo. Ah, e o lance de primeira e segunda classe: a diferença é que as poltronas são um pouco mais largas mas não reclinam em nenhuma das classes. E está escrito por fora do vagao 1 ou 2 (eu nem tinha reparado mas ok).
Chegando lá, achamos bem fácil o Hostel Mar-Mar pois ele é logo na entrada da vila (ou melhor, morro; só tem ladeiras e escadas). As coisas lá são caras (pagamos barato, EUR 22,00 o hostel mas era um apt com 10 pessoas com 2 banheiros e cozinha - a sorte foi que tinha um quarto de 2 em que nós fomos premiadas para ficar). A vantagem era poder cozinhar uma pasta à noite com molho pesto fresco e tomar vinho, sem gastar muito.
Uma notícia: Cinque Terre não fica na Itália. Digo isso porque só ouvia inglês e alemão, só um ou outro velhinho local falava italiano. Riomaggiore é linda, tem uma praia de pedras e um monte de casinhas coloridas. Ficamos por lá mesmo, apreciando a beleza local.













Dia 8/10/10
Acordamos às 7 para fazer a caminhada. O sentiero Azzurro (ou número 2) na verdade está sinalizado como vermelho mas ok.














Saímos de Riomaggiore e fomos para Manarola pela Via dell'Amore (praticamente uma passarela cheia de cadeados na grade de namorados apaixonados).
De Manarola a Corniglia, o Sentiero Azurro estava fechado; mesmo assim, fomos até onde dava e tivemos uma linda vista de Manarola, além de ver a Chiesa de San Lorenzo. Pegamos o trem depois de tentar achar a outra trilha e nao conseguir (mais longa).











Em Corniglia, é preciso subir muuuuitas escadas para ir da estação até a cidade (a menor de todas mas bem bonitinha).
Demos uma volta, fomos a Chiesa di San Pietro e a Terraza Panoramica di Santa Maria e rumamos à Vernazza. Dessa vez, deu pra cansar. O que me animava era ver que tinham casais com cachorro, casais de idosos, até casais com filhos de colo fazendo a trilha. Ou seja, desistir pegaria muuuito mal.







Vernazza não é tão pequena e é bem mais plana.
No final, se eu voltar à Cinque Terre, acho que escolherei ela para ficar. A praça perto da Chiesa di Santa Magherita é linda, tem muitos gelatti e focaccias, ótimo. Foi a primeira vez que coloquei meu pé no Mar Mediterrâneo: GELADO!!!







Saímos de lá e rumamos ao último percurso rumo à Monterroso. Outra vez, foi cansativo.
Na chegada, fomos à praia (na verdade, a única praia grande da Cinque Terre). A vila é uma cidade, bem mais preparada e movimentada. Mas não tem o charme das demais. Voltamos de trem para Riomaggiore e novamente jantamos spagghetti ao pesto. Hummm...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Milano

Dia 5/10/10
À noite, fomos em Navigli, uma rua na frente de um canal com vários bares. Lá se paga pela bebida e se tem direito a se servir de uma mesa com algumas comidas. Paguei EUR6,00 por um vinho e comi (tinha uma polenta com queijo deliciosa). Depois, fomos à Duomo. Magnífica! Impressionante! O chato é aguentar os indianos e africanos que querem te atormentar o tempo todo (sabem que vc é turista por estar tirando fotos). Voltamos pro albegue cedo pois estávamos mortas, eu e Ana.

Dia 6/10/10
Acordamos às 8hs, tomamos café da manhã (simples) no albergue e começamos a maratona. Primeiro, Duomo. Não sei se é mais linda de noite ou de dia. Restaurada e lavada por fora, é toda em mármore muito branco. Cada pedacinho dela tem um detalhe diferente, nem tenho palavras pra descrever tamanha beleza. Dentro, ela é escura e cheia de pinturas, enorme. Subimos até o domo pelas escadas (EUR 5,00 x 8,00 de elevador), totalmente viável e imperdível. Dá pra ter uma vista de Milano e ver detalhes mais de perto. Acho que tirei umas 200 fotos!rs O último pedaço estava fechado pra reforma; logo, Madonnina ficou longe de mim (santa no topo da Duomo).
Depois fomos à Galleria Vittorio Emmanuelle II (na frente), linda também. Depois Teatro alla Scalla (entramos e estava tendo um ensaio, valeu super a pena os EUR5,00). O Castelo Sforzesco é enorme e o Parco Simpione tem um arco muito bonito. Almoçamos no Mc Donalds pra economizar (rs, comi um Mc Muzzarillo, diferente e gostoso) e fomos às compras. O Quadrilátero de Oro é caríssimo mas a Zara é acessível, mais barata que no Brasil. Comprei umas malhas e um casaco baratos.
Fomos à Stazione Centrale comprar passagens de trem, é simples mesmo comprar nas maquininhas. Tinham dito que tinha em português mas não tem não; mesmo assim, é simples.
Voltamos para o albergue (eu morrendo de dor nas costas por ter carregado uma bolsa com água, guia, casaco, etc o dia todo). Jantamos num restaurante super típico aqui no Sesto San Giovanni mesmo, ficamos amigas do garçcon Giuseppe, que falava português quase perfeito.
Amanhã, irei para Cinque Terre.

Impressão final:
Milão: 1 dia inteiro dá e basta para ver tudo e até fazer umas comprinhas. A Duomo é linda, o Teatro alla Scala tb (vale a pena entrar em ambos)
Hotel Bristol: apesar de afastado, é esquema hotel, bom, perto do metrô, longe da muvuca, café da manhã no final não estava incluso mas não é bom tb, bem simples; internet grátis

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Buon giorno!!!
Aqui estou eu em Milano depois de muitas horas de viagem, uma conexão em Zurich e 1 hora de ônibus de Malpensa para Stazione Centrale (que custava menos que o trem mas que só tinha imigrante ilegal falando castelhano, hahahaha).
O hostel Bristol é bom, quarto duplo com banheiro por EUR 25,00 (café e wireless inclusos). Limpo, silencioso, a recepcionista falava inglês (a história de que os italianos não falam muito inglês é verdade, mas eles tentam te ajudar da mesma maneira), um pouco afastado da cidade (estação Sesto Rondò).
Após um banho, vou à cidade dar uma volta e mangiare qualcosa.
Bjos

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Embarque 4/10/10

Bom, em 7 horas estarei embarcando. É isso aí, chegou a hora. Tentarei manter o blog atualizado. Se eu não conseguir, escreverei tudinho na volta.
Ciao!!!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Fazendo as malas

Como faltam 3 dias pra viagem, estou fazendo as malas. A previsão do tempo para a semana que vem não é das melhores (chuva e temperatura entre 10-20 graus). Assim, tive que tirar a bermuda e boné (ok, estava otimista demais) e colocar mais roupas de outono. Mas o biquini continua na mala, quem sabe....
Como vou de mochila, está muito difícil escolher o que levar (sou do tipo tartaruga, que leva a casa toda). O espaço restrito e a possível dor nas costas me impedem de levar excessos dessa vez.
Lista de coisas que estou levando:
- 1 calças jeans (a outra vou vestindo)
- 1 calça legging
- segunda pele
- meia calça de lã
- 1 vestido mais grosso
- 6 blusas regatas
- 1 blusas de manga curta
- 2 blusas manga 3/4
- 2 blusas de manga comprida
- 1 casaso de lã e gola rolê branca
- 1 casacão
- 5 meias
- 1 chinelo, 1 tênis e 1 bota
Kit mulher:
Pinça/Lixa de unha/Tesoura/Empurrador e Alicate de cutícula/ gilete
Mini kit costura
Filtro solar
Pente
Xampu e condicionador
Sabonete
Escova e pasta de dentes
Perfume
Fio dental
Desodorante
Demaquilante
Algodão
Hidratante
Maquiagem
Elástico de cabelo
Esparadrapo
- Máquina fotográfica e carregador
- HD portátil
- Celular e carregador
- Óculos escuros (comprar lá)
- Tampão de ouvido
- Tapa-olho
- Abridor de garrafa
- Guia da Europa
- Bloquinho de anotação e lápis com borracha na ponta
- Remédio para dor/febre/anti-histamínico/antibiótico (dizem que é super caro lá e tem que passar no médico pra conseguir a receita; ok, pode ser exagero meu mas sou médica e sei tudo que pode dar ser usado)
- Adaptador de tomada para Europa

Parece muito mas.... Tudo isso pesou 9kg!!! E a mala de mão mais 3! Perfeito!